O Vale do Terror - Cap. 4: Capítulo 4 – A Treva Pág. 39 / 172

Quando Mr. Barker chegou, o candeeiro estava aceso e a vela apagada.

- Tudo Isso é bastante claro.

- Podemos, pois, reconstituir o crime baseados nessa suposição. Douglas entra na sala, apaga a vela e coloca-a em cima dia mesa. Surge um homem da trás do reposteiro, empunhando esta arma. Reclama, a aliança, não se sabe porquê, Mr. Douglas atende ao pedido. Depois, a sangue frio, ou no decorrer de uma luta (é possível que Douglas se tivesse apoderado do martelo encontrado no tapete), dispara a espingarda e mata-o de maneira horrorosa. Deixa cair a arma e também este estranho cartão: «V. V. 341». Fugindo pela janela, atravessa o fosso no instante exacto em que Mr. CeciI Barker descobre o crime. Que tal, Mr. Holmes?

- Interessante, mas não convincente.

- Isso parece absurdo - exclamou Mac Donald.-

Alguém matou Douglas mas devia tê-lo feito de qualquer outra forma. Porque iria arriscar-se a ficar com a retirada cortada? Porque usaria uma arma de fogo, quando o silêncio ere a sua única probabilidade de escapar? Acha convincente, Mr. Holmes, a teoria de White Mason?

Este conservara-se sentado, ouvindo o debate, com grande atenção.

- Gostada de ter mais alguns dados, antes de formar uma teoria, Mac - replicou, ajoelhando-se ao lado do cadáver. - Estes ferimentos são realmente espantosos. Podemos chamar o mordomo?•

- Ames, você já vira esta marca de fogo (um triângulo dentro de um círculo) no antebraço de Mr. Douglas?

- Em várias ocasiões. Sir.

- Nunca ouviu nenhuma hipótese quanto ao seu significado?

- Não, Sir.

- Deve ter causado multas dores ao ser marcado a fogo. É indiscutível que se trata de uma queimadura.

Vejo um pedacinho de adesivo no queixo de Mr.





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