Douglas. Prevejo-lhe ameaças muito sérias. Siga o meu conselho: conserve-se sempre em guarda.
E agora, meus pacientes leitores, peço-lhes que me acompanhem por algum tempo, longe da mansão de Birlstone, no condado de Sussex, e mais longe ainda do ano da Graça em que realizámos a nossa viagem que terminou com a estranha narrativa de John Douglas. Desejo que retrocedam vinte anos no tempo, viajando para o Ocidente, alguns milhares de milhas, de modo que lhes possa revelar uma história terrível; tão terrível que talvez tenham dificuldade em acreditá-la,
Não pensem que inicio uma história, antes de a anterior ter terminado. Ao prosseguir na leitura, verão que assim não é. E quando lhes tiver pormenorizado estes acontecimentos distantes e lhes tiver desvendado esse mistério do passado, encontrar-nos-emos, uma vez mais, nos aposentos de Baker Street, onde esta novela encontrará a sua conclusão.