Odes Modernas

Capa do livro Odes Modernas de Antero de Quental

  • Título: Odes Modernas
  • Título original: Odes Modernas
  • Autor:
  • Ano de Edição: 1865
  • Páginas: 143
  • Sinopse:
    Colectânea de poesias, de Antero de Quental, dedicada a Germano Meireles, publicada em 1865, que, reflectindo as influências do humanitarismo de Proudhon e da dialéctica evolucionista de Hegel, rompeu com a temática sentimentalista que caracterizou a segunda geração romântica e impôs o romantismo social, marcado pelo fervor revolucionário, pela sede de justiça social e pela crença na apoteose futura da verdade.

    Na célebre "Nota" posfacial, Antero formula uma concepção socialmente militante da missão do poeta e da poesia, voltada para a "reconstrução do mundo humano sobre as bases eternas da Justiça, da Razão e da Verdade, com exclusão dos Reis e dos Governos tirânicos, dos Deuses e das Religiões inúteis e ilusórias", sustentando, assim, uma prática poética inconciliável com o que designa de "arte pela arte", isto é, uma poesia meramente decorativa.

  • Curiosidades:
    Este texto, juntamente com os prefácios de Teófilo Braga à Visão dos Tempos e às Tempestades Sonoras, motivou as alusões irónicas de Castilho, na carta-posfácio ao Poema da Mocidade, de Pinheiro Chagas, à moderna escola de Coimbra e à sua poesia ininteligível, vindo, portanto, a desencadear a Questão Coimbrã.
  • Excerto:
    «Perguntam - onde vão estes furiosos? - Sim, montes! onde vamos? onde vamos, Que a criação, em volta a nós pasmada, Emudece de espanto, se passamos, Em novelos de pó sobre essa estrada?… »
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