CAPÍTULO II - À HISTÓRIA
I
Mas o homem, se é certo que o conduz,
Por entre as cerrações do seu destino,
Não sei que mão feita d’amor e luz
Lá para as bandas dum porvir divino…
Se, desde Prometeu até Jesus,
O fazem ir - estranho peregrino,
O Homem, tenteando a grossa treva,
Vai… mas ignora sempre quem o leva!
Ele não sabe o nome de seus Fados,
Nem vê de frente a face do seu guia.
Onde o levam os deuses indignados?…
Isto só lhe escurece a luz do dia!
Por isso verga ao peso dos cuidados;
Duvida e cai, lutando em agonia:
E, se lhe é dado que suplique e adore,
Também é justo que blasfeme e chore!
Já que vamos, é bom saber aonde…
O grão de pó, que o simoun levanta,
E leva pelo ar e envolve e esconde,
Também,