Odes Modernas - Cap. 28: CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES Pág. 133 / 143

CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES

(AO SR. ALEXANDRE HERCULANO)

I

Também sei, também sei o que são lágrimas!

E sei quanto se deve

Às cinzas dos Avós, quando as lançamos

Aos ventos do oceano!

II

Eu falo das ruínas do passado,

E de glórias futuras;

E meu peito está cheio de desejos

E aspirações imensas.

E solto o canto, ébrio de esperanças,

Ao ver a nova Aurora:

E ergo a face, e meus olhos são de chama,

Por saudar a Justiça!

E ao ver a grande Lei, que vem correndo

Pela encosta dos tempos,

Como carro, e esmagando os troncos velhos,

E deslocando tudo;

Bato as mãos - porque o eixo desse carro

É o braço da Verdade!

E o motor, que o impele, é a caldeira

Gigante do Progresso!

III





Os capítulos deste livro