O Vale do Terror - Cap. 11: Capítulo 4 – O Vale do Terror Pág. 136 / 172

Esse homem esteve na minha companhia, a jogar poker, até à meia-noite, no meu bar; e posso apresentar uma dúzia de testemunhas que o comprovam.

- Isso é assunto seu e acredito que possa expô-lo amanhã, no tribunal. Por enquanto, Mac Murdo, acompanhe-nos calmamente, a menos que queira levar uma, bala na cabeça. Não se intrometa, Mr. Mac Ginty, pois aviso-o de que não admito resistência, quando estou em serviço.

A atitude do capitão era tão decidida que, tanto Mac Murdo como o seu chefe, foram forçados a aceitar a situação. Este último conseguiu trocar algumas palavras em voz baixa com o preso antes de se separarem.

- A propósito... – lembrou, apontando para o andar de cima, onde se encontrava a máquina de moedas falsas.

- Tudo em ordem - murmurou Mac Murdo, que já arranjara um esconderijo seguro sob o soalho.

- Até breve - despediu-se Mac Ginty, apertando-lhe a mão. - Vou procurar o advogado Heilly e encarregar-me das testemunhas. Dou-lhe a, minha palavre de que não serão capazes de condená-lo.

- Eu não apostaria nisso - retrucou Marvin. Vigiem o preso e atirem-lhe se tentar fugir. Vou fazer uma busca à casa, antes de sair.

Marvin não encontrou qualquer indício da máquina oculta. A noite caíra e soprava uma violenta tempestade de neve, de maneira que as ruas se encontravam desertas. No entanto, um pequeno número de vadios começou a acompanhar o grupo e, animados pela invisibilidade, insultavam o preso.

- Linchem esse maldito Vingador! - gritavam. Linchem-no! - E troçavam dele, no momento em que era impelido para dentro do edifício da Polícia.

Após um breve interrogatório formal, por parte, do inspector de serviço, foi mandado para a cela comum. Já ali se encontravam Baldwin e três outros assaltantes da noite anterior, todos presos naquela tarde, à espera do julgamento na manhã seguinte.





Os capítulos deste livro