O Principezinho - Cap. 9: Capítulo 9 Pág. 26 / 78

E o principezinho, todo atrapalhado, fora buscar um regador de água fresca para servir a flor.

o principezinho a regar a sua flor
O principezinho a regar a sua flor

Depressa começara portanto a atormentá-lo com a sua vaidade, as suas susceptibilidades e os seus caprichos. Um belo dia, por exemplo, estando a conversar com o principezinho acerca dos seus quatro espinhos, disse:

- Se os tigres, com aquelas garras, pensam que me metem medo ... Cá os espero!

os tigres não memetem medo
Os tigres não me metem medo

- Mas no meu planeta não há tigres! - objectara o principezinho. - E, aliás, os tigres não comem erva...

- Eu não sou erva - respondera a flor, com uma voz meiguinha.

- Desculpe...

- De facto, dos tigres não tenho medo nenhum. Mas das correntes de ar... Por acaso não tem por aí um biombo?

"Já é azar, para uma planta, ter medo das correntes de ar", pensara o principezinho. "Mas que flor tão complicada!"

o principezinho protege a flor com uma redoma
à noite, protegida por uma redoma

- À noite, quero que me cubra com uma redoma. É que faz tanto frio aqui... Há tão poucas comodidades ... Lá de onde eu venho."




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