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Capítulo 26: Capítulo 26

Página 67
- Os homens - disse o principezinho - bem se encafuam dentro dos comboios, mas já não sabem do que andam à procura. Portanto, não fazem senão andar à roda...

E ainda comentou:

- É que não vale mesmo a pena!

O poço onde nós chegámos não parecia nada um poço saariano. Os poços saarianos são simples buracos cavados na areia.

Aquele era um poço de aldeia. Mas não havia ali aldeia nenhuma, tudo aquilo só me parecia um sonho.

- Que estranho! - disse eu para o principezinho. Está tudo tão bem preparado! A roldana, o balde, a corda...

Riu, pegou na corda e fez girar a roldana. E a roldana gemeu como geme um velho catavento depois de um longo sono do vento.

- Estás a ouvir? - perguntou o principezinho. - Acordámos o poço e ele pôs-se a cantar...

Eu não queria que ele fizesse esforços.

- Deixa cá ver isso - disse-lhe eu. - É pesado demais para ti.

Icei lentamente o balde até à borda. Poisei-o em cima dela, bem direitinho. Nos meus ouvidos ainda cantava o canto da roldana e, na água, ainda a tremer, eu via tremer o Sol.

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Capa do livro O Principezinho
Páginas: 78
Página atual: 67

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 2
Capítulo 3 5
Capítulo 4 8
Capítulo 5 11
Capítulo 6 15
Capítulo 7 19
Capítulo 8 20
Capítulo 9 24
Capítulo 10 28
Capítulo 11 30
Capítulo 12 35
Capítulo 13 37
Capítulo 14 38
Capítulo 15 42
Capítulo 16 46
Capítulo 17 50
Capítulo 18 51
Capítulo 19 53
Capítulo 20 54
Capítulo 21 55
Capítulo 22 56
Capítulo 23 62
Capítulo 24 63
Capítulo 25 64
Capítulo 26 67
Capítulo 27 70
Capítulo 28 77
Capítulo 29 78