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Capítulo 8: CANTO OITAVO

Página 141
em mar leite navegando alegres,

Os esforçados nautas já descobrem

Entre a alva espuma das ambientes águas

Viçar a ilha formosa: - qual no seio

Lácteo-tremente da modesta noiva

Puro verdeja o sponsalício ramo.

Já proa e rumo para ali apontam;

Eis chegam, eis do encanto e maravilha

Absortos pasmam... pela sombra amena

Se embrenham, caça agreste procurando.

Mas ferida lha tinhas, Ericina,

Menos áspera já, mais doce e linda.

Correndo vão após as ninfas belas,

Que fogem, que se escondem, mas fugindo,

Nem tudo escondem; fogem, mas tão leve

Não corre o lindo pé que não tropece...

E caem... Certa amor canta a vitória,

Se lhe cai sobre a relva o fugitivo.

Oh! que famintos beijos na floresta!

E que mimoso choro que soava!

Que afagos tão macios!... Breve e rápido,

No seio do prazer se esvai o dia.

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pág. 141 (Capítulo 8)

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Capa do livro Camões
Páginas: 177
Página atual: 141

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CANTO PRIMEIRO 1
CANTO SEGUNDO 28
CANTO TERCEIRO 42
CANTO QUARTO 65
CANTO QUINTO 86
CANTO SEXTO 99
CANTO SÉTIMO 111
CANTO OITAVO 131
CANTO NONO 146
CANTO DÉCIMO 161