Escassa ameia vês em pé suster-se
No escalavrado muro. Já trabucos,
Dos séculos depois vaivém mais duro
Pelas íngremes rocas dispersaram
As pedras que talhou a mão dos homens
Outrora dessas rocas, para alçá-las
Em torreões de morte: - ímpia fadiga
Trabalho improbo e duro! A asa do tempo
Voando passa, e varre a obra do homem
De sobre a face da esquecida terra.
V
E disseras que de homens como os de hoje
Não puderam ser obra esses vestígios
Do imenso Babel que vês prostrado.
A braços de gigante sobreposto
Monte a monte parece; arrebatada
Por anjos infernais a roca antiga
Que ao prumo a descaíram - e fixada
No encantado equilíbrio, desafia
Forças da natureza e arte dos homens.
Mouro é o mais do que vês, e a doble cerca
Do castelo, e a cisterna que às devotas
Abluções, ali perto da mesquita,
Suas águas filtradas ministrava.