Vê-lo-á, o objecto de suspiros tantos,
De saudade tão longa, da romagem
Devota; mas só vê-lo, - e adeus eterno,
E para sempre adeus!... Cruéis lhe vedam
Mais que esse adeus. Voltou à pátria, e morre.
XI
Este foi da poisada solitária
O fundador e o único vivente
Que desde então as frias cumeadas
E ruínas habitou da antiga torre.
E este era o sítio que aprazava a carta
De incógnita mensagem ao guerreiro.
XII
Alfim no oceano se mergulha a lâmpada
Do firmamento máxima. Descia,
Como um véu, a nebrina sobre a serra;
Já lhe toucava a frente, e ia ligeira
Pela espalda, insensível devolvendo,
Té lhe poisar as orlas na planície.
No meditar profundo embevecido,
O guerreiro, que aguarda há muito a hora
Lenta da noite, não deu fé da névoa
Que húmida todo em derredor o fecha.