Raro o caso verás; porém não chora
O Jau pelos palmares do seu ninho:
Prende-o a amizade, não grilhões de escravo,
A seu senhor, amigo e companheiro.
- E ess’outro? - Deu-lhe o ser matrona do Ebro;
E os pendões de Isabel hasteou nos muros
Da vencida Granada: mas a frente,
Hoje de raras cãs mal povoada,
Nem só das murtas se coroou da Alhambra;
Capelas de magnólia em mundos novos
Lhe deram sangue e crimes... Crimes foram,
Que o sócio de Cortez cobriu do saco,
E humilhou nas cinzas a cabeça
Dos louros da vitória descingida.
Pardo burel lhe roça a penitência
Nos membros que luziram d’aço e d’oiro.
Voto solene e zelo d’outra glória
O levou d’além cabo das tormentas
Da aurora aos roxos seios. - Estes eram
Os que junto ao guerreiro silencioso
Mudos como ele e quedos o fitavam.