Mas ressumbra
Não sei quê tão solene e grave e augusto
De um funeral entrando a passo lento
As portas do jazigo, que essa pompa
Triunfal da morte, do mais duro peito,
Ao gesto mais tranquilo traz de força
Contracção impossível de encobrir-se.
Não lhe chamo terror, nome lhe assignem
Qual queiram mais; que o sentimento d’alma,
A impressão natural é sempre a mesma.
III
Desta comum fraqueza - se tal era -
Não foi isento o Luso; - e porventura
Um presságio de incógnita desgraça,
Pressentimento vago e mal distinto
De não sabido mal, se uniu àquela.
O Jau supersticioso, como é de Índios,
Fez claro um gesto de terror, a face
Volveu à esquerda, e coa mão fria trava
Da curta capa ao amo:
- «A esquerda, à esquerda,
Meu senhor não encares um finado
Em sua última viage: há mal em vê-lo
Face por face.