Quando se ergue a um lado o olhar pasmado
Das gentes, que já cuidam enxergar
Dessa banda do céu Deus assomar…
Heis-de vê-los olhar o oposto lado!
E quando as mães lhes vêm beijar os pés,
Erguendo um filho, como um raio a estrela,
Olhando o inocente e a mãe bela,
Não têm mais bênção do que pulvis es!
E, quando de uma amante, o olhar velado
Se encontra, acaso, com o seu, passando,
Não tem aquele espectro miserando
Melhor saudação do que pecado!
Se o século se atira, como onda,
À praia do futuro, nos espaços,
Cuidais acaso que lhe siga os passos?
Não! o mocho não tem onde se esconda!
IV
Porque, pois, trás da sombra ides correndo,
Homens, que a luz no berço baptizara?
Quando correis assim virais a cara…
Pelas