São belas essas dores!
Porque vós por altar, e fé, e crença,
E sangue, e vida, e tudo…
Tínheis tudo nos olhos d’esse enfermo…
E ele está condenado!
XII
Nós damos à saudade o que é do tempo…
E às cinzas esfriadas
Dos Avós damos honra e saimento…
- O funeral das lágrimas! -
Depois, avante! Os astros não se extinguem!
Há céus e espaços novos!
Enterre-se o Passado com piedade…
Mas o olhar… no Futuro!
XIII
Se já desaba o tecto das Igrejas
E o dossel d’esses Tronos,
É porque um outro céu maior nos cubra…
O céu da Liberdade!
1864
FIM