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Capítulo 2: Porque sou tão sábio

Página 19

«Não será esse na verdade também um alimento que possam utilizar impuros! Seria para eles comer fogo e queimariam a garganta!

«Não há aqui, na verdade, possibilidade de habitação para os impuros! Para seus corpos e suas almas seria a nossa felicidade uma gruta de gelo!

«Bem acima deles, como ventos impetuosos, junto das águias, junto da neve, junto do sol, queremos nós viver: assim vivem os ventos impetuosos.

«E tal como o vento, quero eu soprar também contra eles, e como meu alento tirar ao espírito deles todo o alento: assim exige o meu destino.

«Na verdade, Zaratustra é um vento forte para todas as baixezas, e a todos os seus inimigos, e a todos que cospem e vomitam, dá este conselho: guardai-vos de cuspir contra o vento!»

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pág. 19 (Capítulo 2)

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Capa do livro Ecce Homo
Páginas: 115
Página atual: 19

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
INTRODUÇAO 1
Porque sou tão sábio 5
Porque sou tão sagaz 20
Porque escrevo tão bons livros 41
A Origem da Tragédia 52
Considerações intempestivas 58
Humano, demasiado Humano 64
Aurora 71
O Alegre Saber 75
Assim falou Zaratustra 76
Para além do Bem e do Mal 91
Genealogia da moral 93
Crepúsculo dos ídolos 95
O caso Wagner 98
Por que sou uma fatalidade 106