»A carruagem que me trouxera já se havia perdido de vista. Continuava eu ali, parado, olhando em volta e pensando onde estaria quando alguém, na escuridão, se encaminhou para mim. Reparei então que era o guarda da linha.
«- Pode dizer-me que sítio é este?» - perguntei.
«- A comuna de Wandsworth» - respondeu.
«- Posso apanhar aqui algum comboio para a cidade?
«- Se andar uma milha, mais ou menos até ao entroncamento de Clapham, chegará precisamente a tempo de tomar o último para Vitória.»
»E assim terminou a minha aventura, Sr. Holmes. Não sei onde estive nem com quem falei. Sei apenas o que lhe contei e também que está a acontecer uma grande patifaria. Se pudesse, gostaria de ajudar aquele infeliz. Contei toda a história a Sr. Mycroft Holmes, esta manhã, e depois à polícia.
Todos ficámos em silêncio perante o relato de tão extraordinária narrativa. Passados momentos, Sherlock Holmes olhou de revés para o irmão.
- Haverá alguma coisa a fazer? - perguntou.
Mycroft agarrou no Daily News que estava sobre uma mesa, ao nosso lado.
«Quem fornecer informações sobre o paradeiro de um cavalheiro grego chamado Paulo Kratides, de Atenas, que não fala inglês, será recompensado, Igual recompensa será dada a quem prestar informações sobre uma senhora grega cujo primeiro nome é Sofia. X 2473.»
Isto vinha em todos os diários. Nenhuma resposta.
- E quanto à legação grega!
- Perguntámos. Não sabem nada.
- Então e um telegrama para o comando da polícia de Atenas?
- Sherlock possui toda a energia da família - disse Mycroft, voltando-se para mim.