O Vale do Terror - Cap. 7: Capítulo 7 – A Solução Pág. 74 / 172

A minha visita, era particularmente destinada a Ames, com quem troquei algumas amabilidades que culminaram com o seu consentimento em deixar-me permanecer durante algum tempo no gabinete, sem que ninguém soubesse.

- Com o cadáver? - admirei-me.

- Não. Pois já se encontra tudo em ordem. Você, Mac, consentiu na remoção do cadáver: pelo menos foi o que me disseram. A sala voltara ao seu estado normal e passei nela um instrutivo quarto de hora.

- Que esteve a fazer?

- Sem querer fazer mistério de uma coisa tão simples, limitei-me a procurar o haltere desaparecido, particularidade que sempre considerei de grande importância na estimativa do caso, e acabei por encontrá-lo.

- Onde?

- Aqui chegamos ao limite do inexplorado. Permitam-me que prossiga, um pouco mais, e prometo compartilhar convosco tudo quanto sei.

- Somos obrigados a aceitar as suas condições - reconheceu o inspector; - mas quando nos aconselha a abandonar o caso... Com mil diabos! Porque devemos abandoná-lo?

- Pela simples razão, meu caro Mac, de que não faz a mínima ideia daquilo que está a investigar.

- Estamos a investigar o assassínio de Mr. John Douglas, da Mansão de Birlstone!

- Sim, mas não percam tempo a procurar o homem da bicicleta, pois de nada servirá.

- Que sugere que façamos?

- Dir-lhes-ei exactamente o que devem fazer, desde que prometem obedecer-me.

- Bem; devo convir que, mau grado as suas estranhas maneiras, sempre verifique que habitualmente tem razão. Farei como me aconselha.

- E você, White Mason?

O polícia da província olhou para um e para outro com ar perplexo. Holmes e OS seus métodos eram novos para ele.

- Se o inspector está de acordo, também estou - resmungou por fim.





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