O Mundo Perdido - Cap. 11: Capítulo 11 Pág. 160 / 286

- Era uma espécie de cratera vulcânica, não era?

- Exactamente.

- Prestou atenção ao solo?

- Rochedos.

- Mas em torno da água, onde havia os caniços?

- O solo era azulado. Dir-se-ia argila.

- Precisamente. Uma cratera vulcânica de argila azul.

- Onde pretende chegar? - perguntei.

- Oh a coisa nenhuma, a coisa nenhuma!

Voltou para o canto onde os dois homens de ciência prosseguiam o seu dueto: o agudo penetrante de Summerlee cortava o baixo grave de Challenger. Eu não teria pensado mais na observação de Lorde John se, no decorrer da noite, não o tivesse ouvido repetir de novo: «Argila azul... Argila azul numa cratera vulcânica!»

Tais foram as últimas palavras que escutei, antes de ser capturado pelo sono do esgotamento.





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