d’ela… eu lia nos seus olhos
Todo o teu Evangelho!
E, balbuciante ainda, me ensaiava
Dizendo uma palavra,
Ensinavam-me então os lábios dela
A tua Ave-Maria!
Oh saudades! saudades! Bem entendo,
Ó vós que estais chorando,
O que estais a chorar - são as saudades
D’essa imensa poesia!
Eu, filho de outros céus e de outros cultos,
Bem vos entendo o pranto;
E alevanto também meus olhos, húmidos
Desta grande tristeza!
Bem vejo como hão-de ir as vossas almas
Descendo na corrente,
Que a leva a Ela - e a vós vos vai levando
Quanto tínheis de santo!
Choro - se hei-de chorar! - porque te vejo
Tão só, tão abatida,
E, Raquel! ouço a voz que chama os filhos…
Mas eles não respondem!
IX
E vós, Tronos, ó árvores