Teu sopro é que fecunda a esfera vasta…
Choras na voz do mar… cantas no vento…
II
Porque o vento, sabei-o, é pregador
Que através das soidões vai missionando
A eterna Lei do universal Amor.
Ouve-o rugir por essas praias, quando,
Feito tufão, se atira das montanhas,
Como um negro Titã, e vem bradando…
Que imensa voz! que prédicas estranhas!
E como treme com terrível vida
A asa que o libra em extensões tamanhas!
Ah! quando em pé no monte, e a face erguida
Para a banda do mar, escuto o vento
Que passa sobre mim a toda a brida,
Como o entendo então! e como atento
Lhe escuto o largo canto! e, sob o canto,
Que profundo e sublime pensamento!
Ei-lo, o Ancião-dos-dias! ei-lo, o Santo,
Que