- Sabe - disse-me -, que os filhos de Israel se regozijaram ao princípio com a sua saída do Egipto e que acabaram, apesar disso, por revoltar-se contra o próprio Deus, que os tinha libertado, quando viram que lhes faltou a comida no deserto.
A sua previsão era tão razoável e o seu conselho tão sábio que me admirei tanto da sua proposta como da sua fidelidade. Consequentemente, pusemo-nos os quatro a trabalhar, conforme o permitiam os nossos instrumentos de madeira; e no espaço de um mês, ao fim do qual chegou o tempo da sementeira, preparámos terreno suficiente para semear vinte e duas fangas, ou pouco menos, de cevada, e dezasseis de arroz. Era este todo o grão de que podíamos dispor, pois nos ficava apenas a cevada necessária para a nossa subsistência no espaço de seis meses que tínhamos de aguardar até à colheita; entenda-se, seis meses a contar do dia em que reservámos o grão destinado à semeadura, pois não há que julgar que devia permanecer seis meses na terra.