uma tal ânsia de pedir desculpa pelo passado, um tal empenho em ser recebido de novo como uma pessoa da família, que o bom entendimento antes existente entre eles tinha sido completamente restabelecido.
Não tinham nada que lhe apontar. Ele explicara toda a aparente desconsideração da sua parte. Totalmente devida a um mal-entendido. Nunca tivera a intenção de se afastar: receara, isso sim, ter sido afastado, sem saber porquê. E a delicadeza mantivera-o silencioso. Perante a insinuação de que falara desrespeitosa ou indiferentemente da família, e do bom nome da família, mostrou-se indignadíssimo. Ele, que sempre se vangloriara de ser um Elliot, e cujos sentimentos, no respeitante a laços de família, eram por demais rigorosos para se coadunarem com a tendência moderna dos tempos presentes! Estava deveras estupefacto! O seu carácter e conduta geral bastavam para refutar semelhante calúnia. Podia remeter Sir Walter para todas as pessoas que o conheciam e lhe diriam que nunca fizera tal coisa, e certamente os esforços que empreendera nesta primeira oportunidade de reconciliação, para ser reintegrado na condição de familiar e herdeiro presuntivo, certamente isso era uma prova forte das suas opiniões sobre o assunto.
As circunstâncias do seu casamento também foram consideradas merecedoras de muitas atenuantes. Este não era um assunto que devesse ser abordado por ele próprio, mas um seu amigo muito íntimo, um certo coronel Wallis, homem respeitabilíssimo, um perfeito cavalheiro (e nada mal-parecido, acrescentou Sir Walter), que vivia em excelente estilo em Marlborough Buildings e tinha, a seu próprio pedido pessoal, sido admitido no convívio da família por intermédio de Mr. Elliot, mencionara uma ou duas coisas a respeito do casamento que faziam uma diferença substancial no tocante ao seu descrédito.