Os Croft tomaram posse com genuína prontidão naval, e deviam ser visitados. Mary deplorou a necessidade, pela sua parte. Ninguém sabia quanto sofreria. Adiaria a ocasião o mais que pudesse, alegou. Mas não descansou enquanto não convenceu Charles a conduzi-la lá um dia, cedo, e quando regressou vinha num estado muito animado e agradável de agitação fantasiosa. Anne sentira-se muito sinceramente jubilosa por não ter tido lugar para ir também. Desejava, no entanto, ver os Croft e ficou satisfeita por se encontrar em casa quando a visita foi retribuída. Na 'altura, o dono da casa estava ausente, mas as duas irmãs encontravam-se juntas, e como calhou Mrs. Croft ficar ao lado de Anne, enquanto o almirante se sentava ao lado de Mary e se mostrava muito simpático com observações bem humoradas a respeito dos seus dois rapazinhos, teve oportunidade de procurar uma parecença de família, com a esperança de que, se não a encontrasse nas feições, talvez a descobrisse na voz, ou no jeito do sentimento e da expressão.
Embora não fosse alta nem gorda, Mrs. Croft possuía uma solidez, uma verticalidade e uma robustez de forma que conferiam importância à s.:ua -pessoa. Tinha olhos escuros brilhantes, bons dentes e, no conjunto, um rosto agradável, 'apesar de a sua tez avermelhada e curtida pelo tempo, consequência de ter passado quase tanto tempo no mar como o marido, dar a impressão de se encontrar neste mundo há alguns anos mais do que os trinta e oito que na realidade contava.