Quando o homem macaco que fora colocar-se ao lado de Challenger lhe pôs a pata no ombro, ficou perfeito! Summerlee apanhou uma crise de histeria e riu até às lágrimas. Os homens-macacos desataram também a rir - ou, pelo menos, emitiram não sei que algaraviada com as bocas - e depois trataram de conduzir-nos para a floresta. Não se arriscaram a tocar nas espingardas nem em nenhuma das coisas que estavam guardadas: sem dúvida julgaram-nas muito perigosas. Mas levaram todas as nossas provisões visíveis. Summerlee e eu próprio fomos bastante maltratados no caminho (a minha pele e o meu ~estuário estão aqui para prová-lo) porque nos fizeram passar através dos espinheiros às pressas; eles não se ralam, têm a pele que parece couro. Challenger não sofreu nada: quatro homens-macacos transportaram-no aos ombros e até parecia um imperador romano. O que vem a ser isto?
Ouvimos ao longe um ruído seco de tinidos; dir-se-iam castanholas.
- Andam por aqui! - murmurou o meu camarada ao mesmo tempo que enfiava cartuchos no segundo cano da sua Express.Carregue as espingardas, bebé! Juro-lhe que não seremos apanhados vivos. Fazem esta barulheira quando estão furiosos... Por minha fé temos uma coisa que os tornará ainda mais furiosos se nos atacarem! Está a ouvi-los agora?
- Muito longe daqui.
- Conto que prossigam as pesquisas em toda a floresta ...
Entretanto, escute a história das nossas desgraças. Transferiram-nos para a cidade. Imagine um milhar de cabanas de ramagens num grande amontoado de árvores perto da borda do escarpamento, a cinco ou seis quilómetros do Forte Challenger.