- Largo! aos mares;
Livres corramos sobre as ondas livres
Do Oceano indomado por tiranos,
Livre como saiu das mãos do Eterno,
Sua feitura única no globo
Que ímpias mãos d’homens não puderam inda
Avassalar, destruir. Aí d’entre as vagas
Surge a princesa altiva das armadas,
Pátria da lei, senhora da justiça,
Couto da foragida liberdade.
Salve, Britânia, salve, flor dos mares.
Minha terra hospedeira, eu te saúdo!
Se ora pousando em tuas ricas praias,
Pudesse ir abraçar fiéis amigos
Que pelas ribas desse nobre Thamesis
Vivem à sombra da árvore sagrada
De abençoada independência a vida!
Não posso; mas sobeja-me a lembrança
Indelével, e a voz não morredoura
Da amizade gratíssima e sincera.
III
Certo amigo na angústia, que aos tormentos
Mirradores