Sangue Azul - Cap. 20: 8 Pág. 216 / 287

Tinha de lhe dar as boas-noites. Ia-se embora, precisava de estar em casa o mais rapidamente possível.

- Esta canção não merece que fique para a ouvir? - perguntou Anne, tendo subitamente uma ideia que a deixou ainda mais desejosa de se mostrar encorajadora.

- Não! - respondeu ele, com veemência. - Não há nada que mereça que eu fique - e afastou-se imediatamente.

Ciúmes de Mr. Elliot! Era o único motivo concebível. O capitão Wentworth ciumento do seu afecto! Poderia ela ter acreditado em semelhante coisa há uma semana - há três horas?! Durante um momento, a satisfação foi deliciosa e gratificante. Mas, ah, seguiram-se muitos pensamentos diferentes! Como aquietar tal ciúme? Como transmitir-lhe a verdade? Como, com todas as peculiares desvantagens das suas respectivas situações, poderia ele ter, jamais, conhecimento dos verdadeiros sentimentos dela? Que tormento pensar nas atenções de Mr. Elliot! O mal que faziam era incalculável.





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