Odes Modernas - Cap. 22: CAPÍTULO XII Pág. 112 / 143

eu leio,

Que esse rubro sinal de mudo espanto,

Fixo, pregado ali num céu terrível,

Contínuo, inquebrantável, inflexível

À prece, à ameaça, à dor, ao pranto,

Que essa espada da morte e do pavor

É só feita de Bem inalterável,

De Verdade ideal e impecável…

E que esse açoite é feito só de Amor!

Sabei, povos, que em horas de demência

Amaldiçoais a mão que vos castiga:

Essa inflexível mão é mão amiga,

É a mão paternal da Providência!

1873





Os capítulos deste livro