dando ao mundo
Em lugar de um mistério… outro mistério;
Se quanto o Universo tem no seio,
E quanto o homem tem no coração,
O olhar que vê e alma que adivinha,
O pensar grave e a ardente intuição,
Se nada - em terra e céu - pode ensinar-nos
Do fado humano o imortal segredo,
Nem os livros profundos da ciência,
Nem as profundas sombras do arvoredo,
Se não há mão audaz que possa erguê-lo
O tenebroso véu do Bem e Mal…
Se ninguém nos explica este mistério…
Também o não dirá nenhum missal!
1865