Odes Modernas - Cap. 28: CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES Pág. 134 / 143

Que muito que me esqueçam as tristezas,

Os ais dos que atropela

E esmaga a larga roda portentosa,

Em seu girar convulso?

Que só veja a vitória, e não os mortos?

A Obra majestosa,

E não o chão cavado, revolvido,

Onde tem alicerces?

A pele que a serpente vai largando,

E não as muitas dores!

E esses olhos que se abrem à verdade,

E não os que ela ofusca?

E, posto no convés da bela nave,

Que solta os largos panos,

Em demanda de mundos encobertos,

De misterioso rumo,

E, mergulhando o olhar nos horizontes,

Buscando nova América,

Não ouço os ais saudosos dos que deixam

A pátria, o berço, o ninho?

Nem lembre, agora que a ruína é certa,

(Revendo já na mente

Os palácios-de-fadas, que hão-de erguer-se

De sobre





Os capítulos deste livro