Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 28: CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES

Página 134

Que muito que me esqueçam as tristezas,

Os ais dos que atropela

E esmaga a larga roda portentosa,

Em seu girar convulso?

Que só veja a vitória, e não os mortos?

A Obra majestosa,

E não o chão cavado, revolvido,

Onde tem alicerces?

A pele que a serpente vai largando,

E não as muitas dores!

E esses olhos que se abrem à verdade,

E não os que ela ofusca?

E, posto no convés da bela nave,

Que solta os largos panos,

Em demanda de mundos encobertos,

De misterioso rumo,

E, mergulhando o olhar nos horizontes,

Buscando nova América,

Não ouço os ais saudosos dos que deixam

A pátria, o berço, o ninho?

Nem lembre, agora que a ruína é certa,

(Revendo já na mente

Os palácios-de-fadas, que hão-de erguer-se

De sobre

<< Página Anterior

pág. 134 (Capítulo 28)

Página Seguinte >>

Capa do livro Odes Modernas
Páginas: 143
Página atual: 134

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
LIVRO PRIMEIRO – CAPÍTULO I – PANTEÍSMO 1
CAPÍTULO II - À HISTÓRIA 7
CAPÍTULO III - A IDEIA 27
CAPÍTULO IV – PATER 33
CAPÍTULO V – VIDA 47
CAPÍTULO VI – DIÁLOGO 57
CAPÍTULO VII - LUZ DO SOL, LUZ DA RAZÃO 58
CAPÍTULO VIII - ET COELUM ET VIRTUS 61
CAPÍTULO IX - TENTANDA VIA 64
CAPÍTULO X - MAIS LUZ! 69
LIVRO PRIMEIRO - CAPÍTULO I - TESE E ANTÍTESE 70
CAPÍTULO II - SECOL’ SI RINUOVA 72
CAPÍTULO III 85
CAPÍTULO IV - JUSTITIA MATER 86
CAPÍTULO V - NO TEMPLO 87
CAPÍTULO VI - PALAVRAS DUM CERTO MORTO 90
CAPÍTULO VII - AOS MISERÁVEIS 91
CAPÍTULO VIII - A UM CRUCIFIXO 99
CAPÍTULO IX 101
CAPÍTULO X – SOMBRA 102
CAPÍTULO XI - CARMEN LEGIS… 105
CAPÍTULO XII 111
CAPÍTULO XIII - VERSOS ESCRITOS NA MARGEM DE UM MISSAL 113
CAPÍTULO XIV - À EUROPA 116
CAPÍTULO XV 124
CAPÍTULO XVI – POBRES 125
CAPÍTULO XVII – ACUSAÇÃO 132
CAPÍTULO XVIII - FLEBUNT EUNTES 133