Como quem sabe amar e amar confessa…
Quer nas nuvens se esconda ou apareça,
Será sempre ela a esposa-prometida!
Nossos desejos para ti, ó fria,
Se erguem bem como os braços do proscrito
Para as bandas da pátria, noite e dia…
Podes fugir… nossa alma, delirante,
Seguir-te-á através do infinito,
Até voltar contigo, triunfante!
VII
Oh! o noivado bárbaro! o noivado
Sublime! aonde os céus, os céus ingentes
Serão leito de amor - tendo pendentes
Os astros por dossel e cortinado!
As bodas do Desejo, embriagado
De ventura, afinal! visões ferventes
De quem nos braços vai de ideais ardentes
Por espaços sem termo arrebatado!
Lá, por onde se perde a fantasia
No sonho das belezas - lá, aonde
A noite tem mais luz que