Podeis tirar o bem, e o mal, e o justo,
E o iníquo, e as paixões torvas da terra,
E os desejos do céu!
Pois não vos chega?
Assim queirais viver, que há muita vida!
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Alexandre! Alexandre! és tu que choras
Não haver já mais mundo que conquistes…
E sais daqui, ó triste! sem ao menos
Ter olhado uma vez dentro em tua alma!
Alexandres inglórios! toda a terra
Acabou, onde a vista vos alcança!
Correis… correis… correis… atrás de um átomo…
E ides deixando, ao lado, os universos!
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Mas vós não vedes nada disto! nada!
E quereis aos homens ensinar a vida?!
1863