caiu também da imensidade,
Sobre a fronte dos povos, a Verdade!
É Ela, que ressalta, como lume,
Do choque das ideias e das cousas!
Não há grilhões que a prendam… que os consume!
Nem campa… que ela estala as frias lousas!
Machado de aço fino, com o gume
A árvore decepou onde te pousas
Tu, negro mocho da Hipocrisia,
E tu, águia fatal da Tirania!
II
Derruba com seu pé tronos erguidos,
Com um sopro, no pó lança os castelos,
E aos vermes que na sombra vão sumidos
E a quem ela chama filhos belos!
Os cometas, que ao ar andam subidos,
Fez cair… e tomando uns alvos velos
Pálidos e trementes, a Verdade
Com eles construiu trono e cidade!
Nós vimos esse deus e a nossa boca,
Não sabendo quem é, chamou-lhe Ideia:
Num dia