Robinson Crusoe - Cap. 8: Capítulo 8 Pág. 132 / 241

Naquele local também se encontrava o meu vinhedo, de onde tirava a reserva de uvas para o Inverno. Tinha com elas os maiores cuidados, por serem a melhor e a mais agradável parte da minha alimentação habitual pois, além disso, serviam-me de remédio e de refresco.

Como este local ficava precisamente no meio do caminho para a fortaleza e para a baía onde deixara a canoa, detinha-me habitualmente nele, a descansar das viagens, pois visitava com frequência a piroga, que se mantinha em muito bom estado. Usei-a uma vez ou outra para dar um passeio pelo mar, mas não me separava da costa mais de um ou dois tiros de pedra, com medo de que o vento, a corrente ou algum outro acidente me arrastassem de novo para longe da minha ilha.





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