Uma mulher que prossegue uma vingança venceria o próprio destino. A mulher é indiscutivelmente mais má que o homem e mais calculada; a bondade e nela forma de degenerescência. Em todas as chamadas «belas almas» há fundamentalmente um mal-estar fisiológico; e não digo tudo, pois, se o dissesse, converter-me-ia, em médico clínico. A luta pela igualdade de direitos e já sintoma de doença: qualquer médico o sabe. Quanto mais a mulher for verdadeiramente mulher, tanto mais se defenderá com pés e mãos dos direitos em geral: o estado de natureza, a eterna guerra entre os sexos, assinala-lhe sem embargo possível, o primeiro lugar. Atendeu-se à minha definição do amor? E a única digna de um filósofo. «Em relação ao meios, o amor é guerra; no seu fundamento, ódio mortal entre os sexos». Atendeu-se à minha resposta à pergunta sobre a maneira como se cura, como se «salva» uma mulher? «Faça-se-lhe um filho. A mulher precisa de filhos, o homem é apenas meio»: assim falou Zaratustra.
«Emancipação da mulher» significa ódio instintivo da mulher infecunda contra a mulher fecunda; a luta contra o homem não passa de recurso, pretexto, táctica. Ao elevar-se como «mulher em si», como «mulher superior», como «idealista», pretende fazer-se decair o nível geral da mulher, ocultar a sua situação própria; não há mais seguro processo de atingir isso do que o ensino liceal, o traje masculino, os direitos políticos e eleitorais.