O facto de tanto o patrão como o criado estarem de luto fortalecera a ideia. Agora estava provado que ele estava hospedado na mesma estalagem onde se encontravam. E este segundo encontro, apesar de breve, provou também, de novo, pelo semblante do cavalheiro, achar ele o dela muito encantador, e pela rapidez e correcção das suas desculpas tratar-se de um homem possuidor de extraordinárias boas maneiras. Aparentava cerca de trinta anos e, embora não se pudesse dizer que fosse belo, tinha uma aparência agradável. Anne pensou que gostaria de saber quem ele era.
Estavam quase a acabar o pequeno-almoço, quando o barulho de uma carruagem (praticamente a primeira desde que tinham entrado em Lyme) levou metade do grupo à janela. «Era uma carruagem de cavalheiro - um curricle -, mas veio apenas da esquina, da cavalariça, para a porta principal. É alguém que se deve ir embora. Conduzia-a um criado de luto.»
A palavra curricle fez Charles Musgrove levantar-se de rompante, para o poder comparar com o seu, e o criado de luto despertou a curiosidade de Anne, de modo que todos os seis estavam reunidos para observar, na altura em que o dono do curricle saiu da estalagem, entre mesuras e cortesias do pessoal, e ocupou o seu lugar, para partir.
- Ah - exclamou imediatamente o capitão Wentworth, com um meio-olhar para Anne -, é o homem por quem passámos!
As irmãs Musgrove concordaram e, depois de o seguirem todos com o olhar pela encosta acima, até onde a vista permitiu, voltaram para a mesa do pequeno-almoço. O empregado de mesa entrou na sala pouco depois.
- Por favor - pediu o capitão Wentworth, dirigindo-se-lhe de imediato -, sabe dizer-nos o nome do cavalheiro que acaba de partir?
- Sei, sim, senhor. É Mr.