em Dugdale - ocupando o cargo de Alto Xerife, representando uma circunscrição em três parlamentos sucessivos, diversas demonstrações de lealdade e elevação à dignidade de baronete no primeiro ano de Carlos II, com todas as Marys e Elizabeths que tinham desposado -, preenchendo ao todo duas belas páginas em duodécimo e concluindo com o brasão de armas e a divisa: «Sede principal Kellynch-hall, no condado de Somerset» - e de novo a caligrafia de Sir Walter, neste remate:
«Herdeiro presuntivo, William Walter Elliot, Esq., bisneto do segundo Sir Walter.»
A vaidade era o princípio e o fim da personalidade de Sir Walter Elliot; vaidade pessoal e de situação, Tinha sido excepcionalmente bonito na juventude, e aos cinquenta e quatro anos ainda era um belo homem. Poucas mulheres se preocupavam mais com a sua aparência pessoal do que ele - nem o criado de quarto de qualquer lorde de fresca data poderia sentir-se mais encantado com o lugar que ocupava na sociedade. Considerava o dom da beleza inferior somente ao da baronia, e Sir Walter Elliot, que reunia estes dois dons, era objecto constante do seu mais caloroso respeito e dedicação.
A sua elegância e a sua posição social tinham um peso razoável no seu afecto, pois lhes devia por certo uma esposa possuidora de um carácter muito superior a tudo quanto o dele merecia. Lady Elliot tinha sido uma excelente mulher, sensata e afável, cujo bom senso e cuja conduta, desde que se lhes perdoasse a paixão juvenil que fizera dela Lady Elliot, nunca tinham, depois, precisado de indulgência.
Durante dezassete anos, tinha suportado, ou suavizado, ou ocultado os defeitos dele e estimulado a sua verdadeira respeitabilidade; e embora, pessoalmente, não tivesse sido a mulher mais feliz do mundo, encontrara nos seus deveres, nos seus amigos e nas suas filhas o suficiente para a prender à vida e fazer com que não se sentisse indiferente quando o destino estipulou que se separasse deles.