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Capítulo 9: VIII - Memórias de Luísa

Página 62
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Daquela vida idêntica, seca, dura, vinha um dia, quando éramos grandes, arrancar-nos o provedor.

Era um dia solene. Íamos partir. Quem precisasse duma criada que comesse pouco procurava-a no Asilo.

Uma caderneta, papéis, alguns trapos, camisinhas curtas e o discurso do senhor provedor:

– Sustentou-as este Asilo por caridade. Se vivem, devem-no aos benfeitores. Ora agora lembrem-se sempre nas suas orações do bem que lhe fizeram. E na casa que as recebe sejam agradecidas. Tomam-nas por esmola...

E assim, com uma trouxa debaixo do braço.

partíamos para a vida.

Oh! minha mãezinha!»

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pág. 62 (Capítulo 9)

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Capa do livro Os Pobres
Páginas: 158
Página atual: 62

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Carta-Prefácio 1
I - O enxurro 18
II - O Gebo 23
III - As mulheres 28
IV - O Gabiru 35
V - História do Gebo 42
VI - Filosofia do Gabiru! 49
VII - Primavera 52
VIII - Memórias de Luísa 59
IX - Filosofia do Gabiru 63
X - História do Gebo 67
XI - Luísa e o morto 73
XII - Filosofia do Gabiru 77
XIII - Essa rapariguinha 81
XIV - O escárnio 87
XV – Fala 94
XVI - O que é a vida? 97
XVII - História do Gebo 109
XVIII - O Gabiru treslê 114
XIX - A Mouca 118
XX - A outra primavera 121
XXI - A Morte 126
XXII - A filosofia do Gabiru 130
XXIII - A Árvore 134
XXIV - O ladrão e a filha 139
XXV - Natal dos pobres 143
XXI - Aí têm os senhores a natureza! 154