alma! 
 
Quem bem souber olhar verá no fundo 
Dessa alma forte outro infinito erguer-se… 
Em espaços ideais verá mover-se 
Um Deus sem nome, ignoto ao velho mundo… 
 
Verá, do interno caos, constelada, 
Surgir criação nova e palpitante, 
Ao sopro ardente, à voz clara e vibrante 
Do espírito de vida que ali brada… 
 
Verá, por um céu novo, novos sóis 
Que em novo firmamento o voo desprendem; 
E astros de luz estranha, que se acendem 
Na consciência estrelada dos heróis! 
 
1870