O nosso inimigo não se fez esperar muito tempo. Um clamor selvagem, agudo, ergueu-se da orla da floresta. De súbito, uma brigada de homens-macacos avançou com pedras e mocas para furar o centro da fila indiana. Era uma operação corajosa, mas temerária, porque os homens-macacos não andam depressa com as suas pernas arqueadas. Os adversários revelaram-se, pelo contrário, ágeis como gatos. Ficámos horrorizados ao vermos aqueles brutos ferozes, de espuma nos lábios e raiva no olhar, a falharem constantemente os inimigos e a fazerem-se trespassar uns após outros por setas bem apontadas. Um grande homem-macaco passou perto de mim a uivar de dor: tinha uma boa dúzia de setas espetadas entre as costelas. Por piedade enfiei-lhe uma bala no ventre e ele esparramou-se no meio dos aloés. Mas foi um único tiro porque o ataque fora dirigido contra o centro da fila e os índios não precisaram de nós para repeli-lo. De todos os assaltantes que se haviam lançado pelo terreno descoberto não vi um único regressar ao seu campo.
Mas o caso complicou-se quando avançámos debaixo das árvores.