Capítulo 15: Capítulo 15
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Durante uma hora pelo menos um combate feroz desenvolveu as suas diversas acções e estivemos prestes a soçobrar. Os homens-macacos surgiam dos matagais com grandes mocas, que quebravam nas costas dos índios; muitas vezes puseram três ou quatro fora de combate antes de poderem ser atravessados à lança. Assestavam pancadas terríveis: a espingarda de Summerlee voou em estilhas e, no momento seguinte, teria sido o seu crânio se um índio não houvesse apunhalado o animal em pleno coração. Outros homens-macacos empoleirados nas árvores atiravam-nos pedras e tacos de madeira; por vezes caíam nas nossas fileiras e batiam-se com furor até à morte. A dado momento, os nossos aliados recuaram sob a pressão formidável dos homens-macacos; se as nossas espingardas não tivessem entrado na dança, seriam empurrados até onde tinham vindo! Felizmente nós estávamos ali. Seria injusto não mencionar a coragem do velho chefe que reagrupou os seus homens e os fez partir de novo ao assalto com uma tal impetuosidade que os homens-macacos começaram, por sua vez, a ceder. Summerlee estava desarmado mas eu esvaziei os carregadores o mais depressa que podia e no outro flanco ouvíamos disparar os nossos camaradas. A seguir sobreveio o pânico e a defesa dos homens-macacos desmoronou-se. Gritando, uivando, estes grandes animais espalharam-se em todas as direcções, enquanto os nossos aliados manifestavam a sua alegria com clamores de uma violência igual e davam-lhes caça.
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