d’eles
A venda negra, que amarrara, há séculos,
A mão do sacerdócio?
Quem é que diz às faces, há mil anos,
Curvadas sobre a terra,
- “Erguei-vos para o céu! o céu é vosso!
É essa a vossa herdade!” -?
V
Quem foi? fostes vós mesmos! Impelida
Por força que não víeis,
A vossa mesma mão foi escrevendo
Sua própria sentença!
Trabalhais! e mal vedes que trabalho!
Sois as rodas da máquina
Que a si mesma se está esmigalhando!
E, Reis e Sacerdotes,
E Levitas do mundo! sois vós mesmos
Que abris a grande Porta,
Por onde há-de ruir o mundo todo
No vosso templo egoísta,
E deitar, sob o altar, as cruzes todas,
E beber regalado
Esse néctar da vida - a Liberdade -
No vosso cálix santo,
E esmigalhar, co’a