Odes Modernas - Cap. 24: CAPÍTULO XIV - À EUROPA Pág. 119 / 143

prados

Tiver levado com os grãos as flores;

E, soprando nos ermos despovoados,

Semear a seara dos terrores;

Quando, enfim, sobre os sulcos arrasados,

Dormirem com os bois os lavradores;

E só brotar no chão da liberdade -

- Só - a erva da Rússia, a escuridade:

Vós haveis exultar, então, prudentes,

E, sábios, ver o fruto ao vosso ensino!

E aquele velho conto dos dormentes

Tirar sua moral… que é o Destino!

Então abrindo os olhos, ó videntes,

Sobre as cabeças heis-de ver a pino

O cometa dos prósperos futuros…

Da negra Rússia sobre os céus escuros!

E, Diplomatas, heis-de ler as notas

Escritas nas muralhas derrocadas!

E das cidades nas bastilhas rotas

Heis-de ver as razões ali gravadas!

E haveis de ouvir das bocas mudas, botas,





Os capítulos deste livro