Trazida para aqui (ou aqui formada);
Raio de luz do eterno santuário
Metido no candil destes Diógenes!
Uma ponta do véu azul do augusto
Cobrindo a fronte cínica do eunuco!
Deus - o segundo termo do dilema
Sempre apontado ao peito, como seta!
Não se poder andar, correr os campos,
Sem que, de um canto escuro, um vulto negro
Nos brade logo “arreda! aqui começa
O domínio do céu - atrás, profano!”
O pensamento livre e iluminado
Metido ao canto dessa jaula negra
De pedra e ferro! o céu sempre na terra!
A tenda do deserto em mil retalhos
Partida! e a onda do mar pulverizada!
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Há de que perguntar porque é que os astros
Se põem a olhar assim com tal carinho