Ao avistar o gatuno, disse: «Outra vez por cá, Jones?» e desapareceu. O chamado almoço foi servido cerca do meio-dia - uma chávena de chá e duas fatias de pão com manteiga. No entanto, quem quisesse podia mandar vir uma refeição mais ou menos decente, de um restaurante próximo, desde que possuísse dinheiro para a pagar. O botequineiro preferiu um repasto opulento, enviado em pratos cobertos, mas faltava-lhe o apetite e cedeu a maior parte aos companheiros de infortúnio. Ravelston continuava nas instalações, à espera de que o caso de Gordon fosse julgado, mas não se achava suficientemente familiarizado com a forma como a orgânica interna do local funcionava para mandar vir comida para ele. Por fim, o gatuno e o botequineiro foram chamados, julgados e levados de novo para a cela, até que o carro celular os conduzisse à prisão definitiva, onde cada um permaneceria nove meses. O botequineiro consultou o outro acerca das condições vigentes no sistema prisional e o interpelado comprazou-o, não sem acrescentar uma série de obscenidades pelo facto de não haver mulheres disponíveis.
Gordon foi julgado às duas e meia da tarde e a audiência terminou tão rapidamente que pareceu absurdo ter estado tanto tempo à espera.