Daquela vida idêntica, seca, dura, vinha um dia, quando éramos grandes, arrancar-nos o provedor.
Era um dia solene. Íamos partir. Quem precisasse duma criada que comesse pouco procurava-a no Asilo.
Uma caderneta, papéis, alguns trapos, camisinhas curtas e o discurso do senhor provedor:
– Sustentou-as este Asilo por caridade. Se vivem, devem-no aos benfeitores. Ora agora lembrem-se sempre nas suas orações do bem que lhe fizeram. E na casa que as recebe sejam agradecidas. Tomam-nas por esmola...
E assim, com uma trouxa debaixo do braço.
partíamos para a vida.
Oh! minha mãezinha!»