- Mas não vamos ficar encerrados no interior deste acampamento! - arrisquei-me eu a dizer.
- Claro, bebé! Sairemos. Mas sem precipitações. Com bom senso. Por exemplo: nunca devemos avançar tão longe que não possamos reintegrar a nossa base. E, acima de tudo, nunca devemos, salvo se a nossa vida estiver em perigo, fazer fogo.
- Mas ontem deu tiros! - interveio Summerlee.
- Sim. Mas não podia proceder de outro modo. E o vento soprava com força na direcção da planície. É pouco verosímil que a detonação tenha sido ouvida numa vasta área do planalto. A propósito: como vamos baptizar este local? Parece-me que é a nós que pertence o direito de dar-lhe um nome.
Foram então apresentadas várias sugestões, mas a de Challenger bateu todas as outras:
- O único nome que convém - disse ele - é o do pioneiro que descobriu esta terra; proponho «Terra de Maple White».
Assim ficou decidido e o nome de Terra de Maple White ficou inscrito no mapa que eu tinha por missão desenhar. Esse nome figurará, acho eu, em todos os mapas de amanhã.
Em resumo, tratava-se de elaborar um plano de penetração científica na Terra de Maple White. Havíamos tido a prova ocular de que este lugar era habitado por algumas criaturas desconhecidas, e o álbum de esboços de Maple White testemunhavam que podiam surgir monstros muito mais terríveis e perigosos.