Atrancávamos, por conseguinte, a entrada do nosso acampamento com grande reforço de silvas espinhosas, e partimos lentamente, prudentemente, a caminho do desconhecido, seguindo o curso de um pequeno ribeiro cuja água provinha da nossa nascente e que poderia guiar-nos no caminho de regresso.
Mal tínhamos começado a marcha logo se nos depararam sinais de precursores das maravilhas que nos aguardavam.
Progredimos durante algumas centenas de metros numa floresta espessa que continha árvores completamente novas para mim e que o botanista do nosso grupo, Summerlee, identificou como coníferas e plantas cicadales desde à muito desaparecidas do nosso mundo. Depois penetrámos numa região onde o ribeiro se transformava num grande pântano. Caniços elevados de um tipo especial formavam uma cortina espessa à nossa frente; ouvi afirmar que se tratava de equisseto, ou cauda de égua; fetos arborescentes dispersos também cresciam ali.