Capítulo 7: Capítulo 7
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Tenho simplesmente algumas palavras a dizer-lhes, e podem muito bem ser ditas de onde estou. Peço-lhes que não acreditem que me Sinto vosso devedor pela viagem que vão empreender. Queria fazer-lhes compreender que o caso me é completamente indiferente e que me recuso a qualquer reconhecimento pessoal. A verdade é a verdade, e o vosso relatório em nada afectará, sejam quais forem as minhas emoções e a curiosidade que possam despertar em gente sem importância. As minhas directivas, para vossa informação = para vossa rota, acham-se contidas neste sobrescrito lacrado. Abri-lo-eis, quando atingirem, na Amazónia, uma cidade que se chama Manaus, mas não antes do dia e da hora indicados no exterior do sobrescrito. Exprimi-me claramente? Confio à vossa honra o cuidado de observar estritamente estas condições. Não, Mr. Malone, não trago qualquer restrição aos seus relatos, pois a publicação dos factos é o verdadeiro objectivo da sua viagem; mas peço-lhe que mantenha secreto o lugar do seu destino exacto e que nada publique antes do regresso. Boa noite, cavalheiro. Proceda de forma a mitigar os meus sentimentos em relação a essa profissão repugnante de que faz, infelizmente, parte. Boa noite, Lorde John. Se bem compreendo, a ciência é para si um livro não aberto; mas sinta-se feliz: esperam-no maravilhosos quadros de caça. Terá, sem qualquer dúvida, ocasião de descrever no Caçador Inglês como disparou sobre o dimorfodonte mais rápido do que um raio. E também para si boa noite, Professor Summerlee. Se for capaz de aperfeiçoar-se, o que muito sinceramente não acredito, vai voltar mais inteligente.
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