Eurico, o Presbítero - Cap. 20: Capítulo 20 Pág. 185 / 186

E as suas almas puras abrigavam-se no seio imenso de Deus. «O facto narrado neste capitulo é histórico. O lugar da cena e a época é que são inventados. Foram as monjas de Nossa Senhora do Vale, junto de Ecija, que, em tempos posteriores, praticaram este feito heróico, para se esquivarem à sensualidade brutal dos Árabes. Parece que o procedimento das freiras de Ecija foi imitado em muitas outras partes. Consulte-se Berganza, «Antiguedades de España», T. I, pág. 139; e Morales, «Cron. Gener.», T. III, pág. 105.»

O império de Andaluz. «Segundo Lembke, cuja opinião assenta no testemunho de Ibn Said e de Ahmed Al-makkari, os Árabes conheciam a Espanha, antes da conquista, pelo nome de Andalôs ou Andaluz, nome que, depois, aplicaram em especial ao território entre o Wadi Al-Kebir e o Wadi Ana (Guadalquivir e Guadiana), isto é, à moderna Andaluzia. O nome de Al-Gharb (o Ocidente) que, igualmente, deram à Península para a distinguir da Mauritânia (Al-Moghreb) veio, também, a contrair-se à nossa província do Algarve.»

Alfaqui dos Romanos. «Alfaqui. É o título que os Africanos dão aos seus sacerdotes e sábios da lei. Moura «Vestígios da Língua Arábica», pág. 38.»

Os nazarenos de Al-djuf. «As grandes divisões da Espanha, segundo a geografia árabe, eram quatro: Al-gharb, o Ocidente; Al- -sharkiah, o Oriente; Al-kibla, o Meio-Dia; Al-djuf, o Norte. Era esta, por isso, a designação dos territórios cristãos das Astúrias e Cantábria.»





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